quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Não existe uma parte espiritual que sobrevive à morte.





Liana: Oi Lúcia, para hoje nós ficamos de responder a sua pergunta sobre o que é o espírito, não é mesmo?


Lúcia: Sim. Na última vez que você veio, você me mostrou na Bíblia que a alma é a própria pessoa e que ela não sobrevive após a morte.


Liana: Isso mesmo, Lúcia. Você se lembra bem. Nós conversamos que é uma especulação teológica dizer que existe vida após a morte.


Lúcia: Mas Liana, eu me lembro de um texto que diz que o espírito sai quando a pessoa morre. Se não existe vida após a morte, o que significa isso?


Liana: Você está se referindo ao texto de Salmos 146:4. Você pode ler para a gente?


Lúcia: "Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; Neste dia perecem deveras os seus pensamentos."

Liana: Este salmo foi escrito em hebraico e a palavra em hebraico que aqui na Bíblia está traduzida por espírito, muitos outros tradutores a traduzem como fôlego. E o fôlego é nossa força ativa de vida. E quando essa força ativa de vida deixa o corpo, morrem os pensamentos da pessoa; se tornando impossível que a pessoa continue viva em outro lugar. Mas, tem um texto muito interessante sobre o espírito que é o texto de Eclesiastes 3:19. ("Pois há um evento consequente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito, de modo que não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal, pois tudo é vaidade.") Por causa do pecado e da morte herdados de Adão, todos os humanos morrem e retornam ao pó, como se dá com os animais. Mas, possui todo humano um espírito que continua a viver como personalidade inteligente depois de deixar de funcionar no corpo? Não; este texto responde que os humanos e os animais “todos eles têm apenas um só espírito”. A Palavra de Deus mostra que não há nada que os humanos tenham em resultado de nascimento que lhes dê superioridade sobre os animais, ao morrerem. Ou seja, todos nós, humanos e animais, temos o fôlego ou a força ativa de vida.


Lúcia: Mas Liana, Jesus disse que entregava SEU espírito nas mãos de Deus.


Liana: Sim. Ele disse isso, e depois o texto diz que ele expirou, parou de respirar. Então ele entregou seu espírito, ou fôlego de vida a Deus, pois apenas Deus seria capaz de lhe dar a vida novamente. E foi só no terceiro dia depois disso que Jesus foi ressuscitado dentre os mortos. E devido à provisão misericordiosa de Deus mediante Cristo, abriu-se aos humanos que exercem fé a perspectiva de viverem para sempre o que para muitos só será possível através da ressurreição. E é sobre a ressurreição o estudo do capítulo 7 deste livro. Na próxima semana nós podemos conversar sobre isso. Que tal?



Lúcia: Claro.


Reencontros felizes no Paraíso na Terra à medida que os túmulos memoriais ficam vazios por causa da ressurreição

Se você desejar ler esta citação acesse:



segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Será que é isso que ela quer?







Ana: E aí, João? Tudo bem?

João: Oi Amor. Tudo. Você parece bem hoje.

Ana: Eu tomei uma decisão. Já está na hora de eu partir para outra.

João: Ótima decisão! Quanto tempo faz que vocês terminaram mesmo?

Ana: Já tem uns seis meses. Até o Marcos já está com outra garota.

João: É... eu sei...

Ana: Essa deprê está acabando comigo. Preciso encontrar alguém que cuide de mim. Preciso muito de carinho.

João: Você tem alguém em vista?

Ana: Não. Esse tempo todo eu fiquei na ilusão de que o Marcos me pediria para voltar. Eu não tinha olhos para mais ninguém.

João: Com certeza você vai encontrar alguém.

Ana: Cuidado para não virar meu alvo, heim!! Kkkk.

João: Isso é o que eu quero.

Ana: Kkkk. O que?

João: Lembra quando eu disse que a pessoa que eu gostava estava numa situação complicada?

Ana: Ai, João... desculpa... eu não fazia ideia... é o que eu estou pensando?

João: É. Eu já gosto de você há muito tempo, mas nunca encontrei a hora certa para falar. Aí eu fiz o que você disse. Ficar por perto. Lembra?

Ana: Claro! Meu Deus! Eu estou até tremendo! Eu estava tão mergulhada na minha tristeza que nem percebi isso!



Celular do João toca.

Ana: É melhor você atender.

João: Oi... Sei... É só marcar a reunião... Ele só quer falar comigo?!!!... Tá certo. Eu estou indo. Amor, eu tenho que ir, mas a gente tem que terminar essa conversa hoje mesmo, tá? Beijo.

Ana: OK... E agora?...





domingo, 7 de dezembro de 2014

Será que ela estava certa?









Bety: Oi Marcos. Como você está?

Marcos: Oi vizinha, estou bem. Por quê?

Bety: Eu vi no Face que você terminou seu namoro com a Ana. O que aconteceu?

Marcos: Nós estávamos tendo muitos problemas...

Bety: Problemas podem ser resolvidos. Se vocês se gostam mesmo, vão encontrar uma forma de solucioná-los.

Marcos: Eu disse para ela que ainda a amava, mas eu não tenho muita certeza disso...

Bety: Ah... Bem... Aí fica mais complicado, né?

Marcos: Muito... Será que... a gente pode sair um diaaa... para conversar?...

Bety: Você tem certeza de que é uma boa idéia, Marcos? Eu acho que a Ana tinha um pouco de ciúmes de mim.

Marcos: Eu não estou mais com a Ana.

Bety: Tudo bem, então. Eu também... estou querendo conversar um pouco com você.

Marcos: Amanhã, então?

Bety: Claro. Me pega às 8.

Marcos: ótimo. Beijo. Até amanhã.

Bety: Até. E agora?...




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Segundas Intenções










Ana: Oi, que bom que você pode vir me ver.

João: Você sabe que sempre pode me chamar.

Ana: Você já está sabendo que Marcos terminou comigo?

João: É... eu vi no Facebook.

Ana: Isso é um absurdo! Toda nossa vida fica exposta pra todo mundo ver.

João: É... Como você está?

Ana: Não sei. Às vezes parece que estou aliviada que acabou. Mas, eu sinto saudades dele.

João: Sei que parece clichê, mas... eu acho que você está melhor sem ele. Por que você se sentiria aliviada?

Ana: Já pensei nisso também. E você? Tem muito tempo que você está sozinho. O que está acontecendo?

João: Eu gosto de uma pessoa.

Ana: É mesmo? Você nunca falou nada! E aí? Já falou com ela?

João: Não. Ela está numa situação complicada. Acho que eu tenho que esperar um pouco.

Ana: Ela é casada?!!

João: Não!!!

Ana: Então fica por perto. Quem sabe ela percebe o que você sente por ela.

João: Você acha que pode dar certo?

Ana: Claro. Eu preciso ir. Podemos conversar amanhã?

João: Claro que sim.

Ana: Tchau. Me liga.

João: Tchau... E agora?...





terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Dilema







Joana: Está ficando muito difícil nossa vida juntos.

Carlos: O que faz sua vida ficar tão difícil? Eu sempre dei para vocês tudo o que podia!

Joana: Depois de todos esses anos, você realmente não me conhece. Eu sempre fui satisfeita com o que tínhamos. Mesmo quando tínhamos pouco, nunca precisamos de nada.

Carlos: Então?!!

Joana: Sustentar bem a família não faz de um homem um bom marido automaticamente. Você se lembra de alguma vez ter me pedido desculpas?

Carlos: Desculpas pelo quê?

Joana: Você nunca percebe quando você me magoa?

Carlos: Percebo, mas não gosto quando você faz greve de silêncio. Isso me irrita!

Joana: Aí você ignora o que fez e não me pede desculpas, né?

Carlos: De qualquer maneira, nós temos que achar um jeito de conviver com isso, pois não pretendo me separar de você pelas crianças. Não quero que elas vivam sem a família junta.

Joana: Então, precisamos mudar a forma com que tratamos um ao outro, porque não adianta eles perceberem que não somos felizes.

Carlos: Concordo. Agora tenho que ir trabalhar. Tchau.

Joana: Tchau... E agora?...


domingo, 30 de novembro de 2014

Uma conversa definitiva









Ana: Oi, eu achei sua voz muito preocupada no telefone. Fiquei assustada. Algum problema?

Marcos: A gente precisa conversar. Sabe... eu não estou feliz...

Ana: É por causa da nossa briga ontem? Eu reconheci que esta errada, eu pedi desculpas. Achei que estava tudo resolvido.

Marcos: Eu sei. Mas, já reparou que a gente tem brigado muito ultimamente? Mesmo que a gente reconheça quando está errado e peça desculpas, você não acha que seria melhor se a gente pensasse melhor para não precisar chegar a uma briga?

Ana: Claro! Claro! Você tem toda razão! Vamos melhorar nisso de agora em diante!

Marcos: O problema é que eu não tenho certeza se vamos conseguir ou se ainda adianta fazer essa tentativa.

Ana: Você não me ama mais?!

Marcos: Sim. Sem dúvida alguma. Mas esse amor está nos fazendo mal. Mesmo que a gente se ame, acho que vamos ser mais felizes com outras pessoas.

Ana: Ah, já sei!! Você está a fim daquela sua vizinha nova!! Eu sabia que ela iria acabar dando em cima de você!!!

Marcos: Pronto! É disto que estou falando. A gente não tem mais jeito, não.

Ana: Não! Não! Desculpa, por favor! É que estou ficando nervosa com essa conversa, estou ficando com medo que você me deixe.

Marcos: Você não precisa ter medo. Eu tenho certeza de que você não é feliz comigo.

Ana: Sou sim!! Como você pode saber o que eu sinto?!!

Marcos: Bem, se a gente estivesse mais conectado, nós saberíamos o que o outro sente. Se você acha que eu não sei o que você sente, então é porque você não acha que eu te amo.

Ana: Não vamos nos precipitar!! Que tal se nós dermos um tempo?!! Poderíamos sentir falta um do outro e retomaríamos a nossa relação!!

Marcos: Você sabe que eu não acredito em "dar um tempo". Precisamos mesmo terminar. O que o futuro reserva para nós, saberemos depois.

Ana: Eu não acredito que você está fazendo isso comigo!!! Como eu vou viver agora?!!

Marcos: Um dia após o outro, assim como eu. Eu te amo. Adeus...

Ana: E agora?...