sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

A história de uma flor









      Olá. Gostaram das minhas flores? Ainda terei mais, você pode ver pelos meus botões. Esta é minha primeira florada e, como você pode ver, tenho muitas amigas ao meu redor. Estou muito orgulhosa e feliz, mas nem sempre me senti assim. Você quer conhecer minha história? Então, vamos lá.

      Eu nasci um brotinho no caule da minha mãe. Eu não precisava fazer nada, minha mãe me fornecia tudo. Água, comida e sombra. Um dia passou uma mulher com uma criancinha e admirou muito minha mãe, pois ela estava carregada de flores. Para minha tristeza ela me viu. Quando ela voltou sozinha, ela me arrancou da minha mãe. Achei que eu iria morrer, mas eu estava enganada.

      Eu estava num lugar estranho. Tive que começar a cuidar sozinha de mim mesma. Tive medo de não conseguir sobreviver. Fiquei um tempo dentro d'água. Eu não entendia o que eu estava fazendo ali se, quando estava com minha mãe, apenas tomava banho de chuva. Por incrível que pareça, comecei a perceber que não iria morrer. Depois fui plantada na terra. Com isso me senti melhor e percebi que havia outras plantas ao meu redor. Elas começaram a me dizer que a "mulher" cuidava delas muito bem e que eu estava em boas mãos. Mesmo assim, eu achava muito difícil me alimentar e sentia falta da minha mãe.

      Com o tempo fui crescendo junto com minhas amigas e já era natural me manter viva. Realmente a "mulher" cuidava muito bem de nós e ela sentia muito orgulho de mim. Um dia escutei a "mulher"contando minha história para uma amiga (claro que do ponto de vista dela) e aí ela concluiu dizendo: "Ainda bem que peguei o brotinho para fazer uma muda. Sabe que cortaram a mãe dela?!" Fiquei chocada! Minha mãe tão bonita não existia mais. Se eu estivesse com minha mãe, teria sido cortada junto com ela e não teria essas minhas lindas flores. Pela primeira vez na vida, tive orgulho da "mulher" também. Agora nosso carinho é mútuo, eu lhe devo minha vida. Como uma vez disse um humano aqui: "Há males que vem para bem." Comprovei isso na minha própria vida.

      Por isso, dedico minhas primeiras flores à minha amada "mulher". Que ela continue a salvar vidas e a cuidar de nós com todo seu carinho.

      

quarta-feira, 29 de abril de 2015

OK. Vamos conversar.









João: Oi Jack. E aí?

Jaqueline: Oi João. Eu é que pergunto. E aí? Falou com a Ana?

João: Falei. Ela colocou uma condição antes da gente conversar sobre a nossa relação.

Jaqueline: O quê? Fala homem!

João: Depois da conversa que ela teve com você, ela acha que você gosta de mim. Então ela disse que nós é que temos que conversar antes dela decidir qualquer coisa. Ela é sua amiga e não quer ter problemas com você. Aí eu te pergunto: ela está certa?

Jaqueline: Você está me colocando numa situação difícil, mas sim, eu gosto de você e eu sei que você já notou. Como você nunca reagiu, entendi que não era recíproco.

João: E então...

Jaqueline: Já que estamos sendo sinceros, eu acho que você não deveria ficar com a Ana. Ela não esqueceu o Marcos. A gente se dá tão bem... Fica comigo!

João: Jack, pensa bem. Você está dizendo para eu não ficar com a Ana porque ela não esqueceu o Marcos e você quer ficar comigo que amo a Ana. Se você não quer um relacionamento complicado para mim, eu também não quero um para você.

Jaqueline: Então o que é que vocês querem?! Minha benção?!

João: O que eu quero é que as coisas fiquem claras. Você é uma grande amiga e eu amo a Ana.

Jaqueline: Então você já conseguiu o que queria! Fica com ela! Tchau!

João: E agora...





segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Arrumando uma desculpa?







Ana: Oi João.

João: Oi Amor. Você pensou na gente?

Ana: Pensei sim. Até conversei com a Jack e acho que ela gosta de você.

João: É... eu sei.

Ana: Você sabe?!! Por que você não me falou nada?

João: Porque ela nunca me disse nada. Eu só entendi isso.

Ana: Acho que ela não gostou da ideia de nós ficarmos juntos. Ela ficou chateada porque você também não contou para ela sobre mim.

João: Como eu achava que ela gostava de mim, decidi não magoá-la falando sobre você.

Ana: Entendi seu lado.

João: E então? O que você decidiu?

Ana: Eu acho que você tem que resolver esse mal entendido com a Jack, para depois a gente resolver.

João: Eu acho que você está arrumando uma desculpa para fugir de mim.

Ana: Não pensa besteira! Conversa com a Jack primeiro, está bem?

João: bem... E agora?




quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Satisfações?!







Jaqueline: Oi João. Que bom que eu encontrei você.

João: Oi Jack, tudo bem?

Jaqueline: Mais ou menos. Por que você não me contou que está gostando da Ana? A gente conversa tanto... achei que fôssemos amigos.

João: A Ana contou pra você? Ela disse se já sabia o que fazer?

Jaqueline: Ela disse que vocês precisam conversar bastante antes de tomar uma decisão. Mas você não respondeu a minha pergunta. Por que você não me contou?

João: Eu achei que não era justo eu contar para outra pessoa antes da própria Ana saber. Você não acha?

Jaqueline: É... você está certo. Eu gosto muito de você, eu não quero que você saia magoado dessa história. Você sabe que a Ana ainda não esqueceu o Marcos.

João: Ela falou isso?

Jaqueline: Quando eu perguntei ela disse: "Eu TENHO que esquecer o Marcos." Então, ela ainda não esqueceu. É óbvio.

João: Mesmo assim, vou entrar de cabeça nisso já que ela já sabe quais são meus sentimentos por ela.

Jaqueline: Por que você não procura uma garota que não tenha uma história tão complicada? Você é o cara ideal para muita gente.

João: Hum... entendi. Mas, eu vou arriscar tudo nisso. Eu sei como a Ana se emocionou quando ela descobriu. Jack, eu tenho que ir. Decidimos que iríamos terminar nossa conversa ainda hoje mesmo, tá bom?

Jaqueline: Tudo bem, mas se cuida tá?

João: Pode deixar. Beijo.

Jaqueline: E agora...


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O que a amiga pensa disso tudo?







Jaqueline: Oi Ana. E aí? Tudo bem?

Ana: Oi Jack, eu preciso muito conversar com você.

Jaqueline: Que bom, Ana. Faz tempo que a gente não conversa. O que é? Você parece um pouco nervosa.

Ana: Você é muito amiga do João, né?

Jaqueline: Sou, por quê?

Ana: Você sabe que ele está gostando de alguém há algum tempo?

Jaqueline: Sei, mas não sei quem é. Ele é muito reservado. Não fala dela comigo. Às vezes eu acho que eu sou amiga dele, mas ele não me encara como amiga.

Ana: Que isso! Ele gosta muito de você também. Bem... eu descobri de quem ele gosta...

Jaqueline: Ana, não sei se você deve me contar, eu prefiro que ele me conte as coisas dele.

Ana: Acontece que sou eu...

Jaqueline: O que?!!

Ana: É. Ele se declarou hoje cedo.

Jaqueline: E o que você disse?

Ana: Nada. O telefone tocou e ele precisou voltar para o trabalho. Ele disse que quer terminar essa conversa hoje mesmo.

Jaqueline: Ai Ana. Cuidado para não magoar o João. Você já esqueceu mesmo o Marcos?

Ana: Eu TENHO que esquecer o Marcos... e o João... sempre tem sido muito presente.

Jaqueline: Eu não aceito que você o magoe! Você precisa ter certeza antes da assumir alguma coisa com ele.

Ana: Eu sei Jack. Não precisa ficar nervosa. Vamos conversar bastante antes de resolver qualquer coisa, está bem? Acho melhor eu ir. Beijo amiga.

Jaqueline: Me desculpa. Beijo... E agora?...







quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Não existe uma parte espiritual que sobrevive à morte.





Liana: Oi Lúcia, para hoje nós ficamos de responder a sua pergunta sobre o que é o espírito, não é mesmo?


Lúcia: Sim. Na última vez que você veio, você me mostrou na Bíblia que a alma é a própria pessoa e que ela não sobrevive após a morte.


Liana: Isso mesmo, Lúcia. Você se lembra bem. Nós conversamos que é uma especulação teológica dizer que existe vida após a morte.


Lúcia: Mas Liana, eu me lembro de um texto que diz que o espírito sai quando a pessoa morre. Se não existe vida após a morte, o que significa isso?


Liana: Você está se referindo ao texto de Salmos 146:4. Você pode ler para a gente?


Lúcia: "Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; Neste dia perecem deveras os seus pensamentos."

Liana: Este salmo foi escrito em hebraico e a palavra em hebraico que aqui na Bíblia está traduzida por espírito, muitos outros tradutores a traduzem como fôlego. E o fôlego é nossa força ativa de vida. E quando essa força ativa de vida deixa o corpo, morrem os pensamentos da pessoa; se tornando impossível que a pessoa continue viva em outro lugar. Mas, tem um texto muito interessante sobre o espírito que é o texto de Eclesiastes 3:19. ("Pois há um evento consequente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito, de modo que não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal, pois tudo é vaidade.") Por causa do pecado e da morte herdados de Adão, todos os humanos morrem e retornam ao pó, como se dá com os animais. Mas, possui todo humano um espírito que continua a viver como personalidade inteligente depois de deixar de funcionar no corpo? Não; este texto responde que os humanos e os animais “todos eles têm apenas um só espírito”. A Palavra de Deus mostra que não há nada que os humanos tenham em resultado de nascimento que lhes dê superioridade sobre os animais, ao morrerem. Ou seja, todos nós, humanos e animais, temos o fôlego ou a força ativa de vida.


Lúcia: Mas Liana, Jesus disse que entregava SEU espírito nas mãos de Deus.


Liana: Sim. Ele disse isso, e depois o texto diz que ele expirou, parou de respirar. Então ele entregou seu espírito, ou fôlego de vida a Deus, pois apenas Deus seria capaz de lhe dar a vida novamente. E foi só no terceiro dia depois disso que Jesus foi ressuscitado dentre os mortos. E devido à provisão misericordiosa de Deus mediante Cristo, abriu-se aos humanos que exercem fé a perspectiva de viverem para sempre o que para muitos só será possível através da ressurreição. E é sobre a ressurreição o estudo do capítulo 7 deste livro. Na próxima semana nós podemos conversar sobre isso. Que tal?



Lúcia: Claro.


Reencontros felizes no Paraíso na Terra à medida que os túmulos memoriais ficam vazios por causa da ressurreição

Se você desejar ler esta citação acesse:



segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Será que é isso que ela quer?







Ana: E aí, João? Tudo bem?

João: Oi Amor. Tudo. Você parece bem hoje.

Ana: Eu tomei uma decisão. Já está na hora de eu partir para outra.

João: Ótima decisão! Quanto tempo faz que vocês terminaram mesmo?

Ana: Já tem uns seis meses. Até o Marcos já está com outra garota.

João: É... eu sei...

Ana: Essa deprê está acabando comigo. Preciso encontrar alguém que cuide de mim. Preciso muito de carinho.

João: Você tem alguém em vista?

Ana: Não. Esse tempo todo eu fiquei na ilusão de que o Marcos me pediria para voltar. Eu não tinha olhos para mais ninguém.

João: Com certeza você vai encontrar alguém.

Ana: Cuidado para não virar meu alvo, heim!! Kkkk.

João: Isso é o que eu quero.

Ana: Kkkk. O que?

João: Lembra quando eu disse que a pessoa que eu gostava estava numa situação complicada?

Ana: Ai, João... desculpa... eu não fazia ideia... é o que eu estou pensando?

João: É. Eu já gosto de você há muito tempo, mas nunca encontrei a hora certa para falar. Aí eu fiz o que você disse. Ficar por perto. Lembra?

Ana: Claro! Meu Deus! Eu estou até tremendo! Eu estava tão mergulhada na minha tristeza que nem percebi isso!



Celular do João toca.

Ana: É melhor você atender.

João: Oi... Sei... É só marcar a reunião... Ele só quer falar comigo?!!!... Tá certo. Eu estou indo. Amor, eu tenho que ir, mas a gente tem que terminar essa conversa hoje mesmo, tá? Beijo.

Ana: OK... E agora?...